Sou Irajá Andara Rodrigues, nasci em Pelotas, em 17 de março de 1936, onde fiz meus primeiros estudos , no Grupo Escolar Coronel Pedro Osório.   Filho de Jader Carneiro Rodrigues e de Iracema Andara Rodrigues, ambos filhos de professores, êle de Maurício Rodrigues e ela de Alfredo Izidoro Andara .

 Tive também dois irmãos professores, a Jacema e o Jader, enquanto os outros dois, o  Jair, radialista e o Jadir, engenheiro, morreram muito cedo. Ainda menor fui assistente dos advogados Drs. Apio Antunes, Manoel Vieira Monteiro, Fernando Gomes da Silva e Alberto Correa de Almeida. Depois fui trabalhar na Comercial Trilhotero, com o "seu Zeca", José Trilho Otero Junior, com os quais aprendi muito da vida.

 Depois do Ginásio, no Assis Brasil, passei a estudar à noite para poder trabalhar e ali fiz o Curso Científico. Depois fiz vestibular na Universidade Católica de Pelotas, ainda em formação, onde cursei Línguas Neo-Latinas, recebendo a titulação como professor de Latim, Português, Espanhol, Francês e Italiano.

Ao mesmo tempo fiz vestibular para o Direito, na Universidade Federal de Pelotas e aqui cursei dois anos, transferindo-me para a Faculdade de Passo Fundo e fazendo os dois últimos anos em Porto Alegre, na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em todas tive grandes professores e grandes colegas, tendo de todos uma visão muito nítida ainda hoje.

Em Pelotas desenvolvi meus primeiros trabalhos como professor na Escola Técnica de Comércio Irmão Fernando e depois no primeiro curso pré-vestibular, tendo como colegas grandes nomes do magistério pelotense, período no qual casei com a mulher que até hoje divide comigo a vida, Daisy dos Santos Rodrigues, e no qual fui jornalista, radialista e professor, além de fazer política estudantil, nas duas Faculdades e como Presidente do Conselho da Federação Acadêmica de Pelotas, tudo ao mesmo tempo.

Fiz concurso para a Secretaria da Fazenda do Estado e fui nomeado para a Inspetoria Regional de Passo Fundo, onde fui convidado pelo Inspetor Geral da Fazenda, Roberto Ranquetat Guimarães para ser seu  assessor jurídico,em Porto Alegre,  muito embora estivesse concluindo o 3o. ano do Direito.

Foi meu batismo de fogo, tanto no campo do Direito como na política de classe, pois junto com o Ranquetat, fizemos o reerguimento da Associação dos Funcionários das Excatorias e iniciei uma trajetoria de trabalho em favor dos interesses da classe, junto à qual desenvolvi atividade ininterrupta durante toda a carreira.

Promovido à função de Exator de Marau, foi  naquela cidade que iniciei verdadeiramente minha vida política, sendo eleito Presidente do Diretório Municipal do PTB, elegendo-me Vereador, quando sobreveio o Golpe Militar de 1o. de abril de 1964. Dezoito dias depois eu tinha a honra de fazer parte da primeira lista de expurgo do funcionalismo público do Estado, na qual estavam sendo cassados " os comunistas e agitadores mais notórios do Rio Grande do Sul", como disseram os autores do Golpe.

Meu primeiro filho, Rogério, nasceu em Pelotas quando me peparava para assumir as funções na Secretaria da Fazenda em Passo Fundo os outros dois, Wagner e Rejane, nasceram quando já morávamos em Marau . Passo Fundo representou também o local onde começaria a ser professor estadual, lecionando latim. Quando me desloquei para Porto Alegre, lecionei português, primeiro em Novo Hamburgo, no 25 de julho e depois em Canoas, no General Rondon.  Sobre nós   

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