A ENERGIA EÓLICA GERADA PELAS PREFEITURAS PERMITIRÁ O PASSE LIVRE NOS ÔNIBUS URBANOS PARA TODOS OS ESTUDANTES, SEM SUBSÍDIOS, E O BRASIL LIVRE DOS PERIGOS DA ENERGIA ATÔMICA.

08/08/2013 10:18

A ENERGIA EÓLICA GERADA PELAS PREFEITURAS PERMITIRÁ O PASSE LIVRE NOS ÔNIBUS URBANOS PARA TODOS OS ESTUDANTES, SEM SUBSÍDIOS, E O BRASIL LIVRE DOS PERIGOS DA ENERGIA ATÔMICA.

    O entorno das Lagoas do Rio Grande do Sul (Patos, Mirim e Mangueira) é um dos mais extraordinários mananciais de ventos aptos à produção de energia eólica no Brasil, não só por elas, mas pela proximidade do Oceano Atlântico. Há condições de produzir mais de 100 vezes o total de energia elétrica produzida por Itapú, o que ´pode nos dar uma idéia de grandeza. A partir dessa análise surgiu a idéia de os municípios alí situados, quase todos deprimidos economicamente, produzirem energia elétrica para todos os municípios do Brasil.

    A vantagem maior é que esses municípios não precisam esperar pela  realização dos tradicionais leilões, pois podem ser produtores autônomos, de acordo com as instruções da ANEEL e, mediante entendimento com as distribuidoras de energia elétrica, lançar no sistema elétrico nacional a energia por eles produzida. Ao fazê-lo o município produtor irá aumentar o valor adicionado para càlculo do retorno do ICMS e terá direito a créditos de carbono, o que poderá aumentar em muito a sua receita. A vantagem maior será poder custear a instalação de todo o equipamento e seu funcionamento, utilizando apenas o recurso que hoje usa para pagar a conta mensal da luz, que inclui o gasto nas repartições, escolas, creches e iluminação pública, com sobras. Pode-se dizer então que a implantação será feita "a fundo perdido".

    Os cálculos feitos em relação a uma das prefeituras da região poderão sintetizar na prática a proposta. A Prefeitura gasta 10 milhões por ano na conta da luz. A instalação do sistema completo custará 40 milhões. O Banco do Brasil financia a compra e instalação do sistema em 10 anos, com 2 de carência e juros de 6% ao  ano. Se continuar gastando a mesma coisa, em dez anos a Prefeitura gastará 100 milhões.  Se instalar o sistema, a Prefeitura gastará em torno de 60 milhões  e mais a verba de distribuição e manutenção, ou seja, bem menos do que os 100 milhões e, depois de terminar o pagamento das prestações, passará a gastar  30% do que gastaria. 

    Na condição de dona do sistema a Prefeitura poderá propor a instalação de ônibus híbridos (diesel e elétricos) e fornecer gratuitamente a eletricidade para os ônibus, exigindo, em troca, a gratuidade do transporte para os deslocamentos casa/escola de todos os estudantes, o que vem sendo o objeto principal das grandes manifestações de rua a que assistimos nos últimos meses, sem disporem de verbas orçamentárias para pagar subsídios às transportadoras. 

    Com relação aos municípios que não dispõem de vento nos seus territórios, eles poderão alugar áreas (1,5% do valor da energia gerada) nas regioões citadas ou em outras áreas ventosas do Brasil e, instalando os seus equipamentos, produzir a energia própria.

    Paralelamente a isso, sabe-se que o Brasil plenaja gastar 16 bilhões de reais na instalação de quatro usinas atômicas para produzir 4.000 megawats de energia, que precisa para escapar dos apagões nos períodos de seca. Se, pelo sistema proposto,  instalarmos uma média de 1 megawat por município, nos mais de 5.000 municípios brasileiros, economizaremos esses 16 bilhões, que poderão ser gastos em educação ou saúde e não ficaremos expostos aos perigos das radiações nucleares espalhadas por acontecimentos como os de Fukushima ou Chernobil, sem termos de nos preocupar em onde e a que custo esconder o lixo radioativo decorrente do processo de funcionamento das usinas atômicas, todo ele mortal.

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